Lançamento de Dezembro de 2023!
Pandemia e Saúde Mental: desafios clínicos, educacionais e institucionais
Organizadoras:
Katia Cristina Tarouquella Rodrigues Brasil
Cristineide Leandro-França
Regina Lúcia Sucupira Pedroza
Silvia Renata Lordello

Este livro é uma coletânea, composta por 14 capítulos, que reflete o compromisso ético dos profissionais da psicologia com o sofrimento, ao mesmo tempo em que evidencia a vitalidade das estratégias construídas pelos profissionais para oferecerem uma atenção psicológica de modo amplo, apesar dos desafios impostos pelo período da pandemia. 

O isolamento social como um modo de diminuir os riscos de contágio pela Covid-19 teve um impacto psíquico e um risco para a saúde mental nas pessoas que não pode ser negligenciado. Pesquisadores alertaram sobre os custos psicológicos do isolamento social em função da epidemia e chamaram a atenção para o fato de que a luta contra a epidemia pode dar início a uma outra epidemia – esta menos visível – que são os efeitos psicológicos de tal isolamento.

Assim, durante o período pandêmico, tornou-se necessário a construção de uma rede de apoio integrada, intersetorial e interdisciplinar, para promover articulações entre os sujeitos e setores sociais diversos para enfrentar o problema dos impactos para a saúde mental no período de isolamento social.

Sumário:


1- Saúde mental e pandemia: o protagonismo no Campus;















2- Plantão Psicológico na Universidade em tempos de pandemia Covid-19: intervenção com acadêmicos;
3- Grupo de apoio terapêutico para universitários autistas e neurodivergentes da universidade de Brasília durante a pandemia do Covid-19
4- Psicodrama de grupo na universidade: uma experiência on-line
5- O papel das emoções na formação docente em tempos de pandemia
6- Universidade e Saúde Pública: parceria para formação de multiplicadores de grupos de enlutados pela Covid-19
7- Universidade e Saúde Mental: relatos das vivências dos estudantes da Universidade Federal do Tocantins em meio à Pandemia de Covid-19
8- A promoção da saúde dos servidores públicos de uma universidade federal durante a pandemia de Covid-19: transpondo o fazer
Relatos de experiências em tempos pandêmicos
9- Relatos de linha de frente: escuta psicológica em tempos pandêmicos
10- Perinatalidade e pandemia: possibilidades diante do abismo
11- Narrativas de sobreviventes de Covid-19 grave: o que podemos aprender com eles?
12- Psicologia Escolar e Formação de Professores: um olhar para a Saúde Mental em contexto Pandêmico
13- Pré-natal psicológico em contexto pandêmico: desafios e potencialidades de grupos online com gestantes
14- Covid-19 e Corpos Dissidentes: Relatos Autobiográficos de um (Outro) Isolamento Social

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Lançamento em 2022:
VULNERABILIDADES sociais em tempos de pandemia
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O ano era 2020 e começávamos a ouvir em diversos meios de comunicação (TV, rádio, internet etc.) a respeito de um novo vírus que, de modo assustador, se disseminou rapidamente por todo do mundo. Alguns dias depois do Carnaval, com a ressaca de uma das maiores festas no Brasil, vem a notícia de que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) adentrou o território brasileiro. A pandemia da Coronavirus Disease 2019 (Covid-19) instalada mundialmente desvelou aspectos talvez impensados da frieza de nossas ações. No conjunto de outras motivações que, também, começaram a aparecer um pouco antes, movidas pelas forças de um capitalismo desenfreado e da supervalorização do ter em detrimento do ser, vimos cada vez mais escancaradas a desigualdade social e a falta de solidariedade entre muitos.
A pandemia que agora experienciamos apresenta reflexos em múltiplas esferas e em diversos setores sociais. Com a intensificação de um modelo de interações interpessoais pautado exclusivamente no mundo virtual e caracterizado pelo uso dos recursos que substituem o contato físico, o encontro presencial, o abraço e o toque, não é difícil percebermos as implicações sociossanitárias que esse contexto pandêmico tem provocado em nosso funcionamento social.

Na esteira dos acontecimentos, nos deparamos com algumas questões que foram potencializadas nestes tempos. Questões estas que as autoras e autores desta obra abordam com preocupação e sensibilidade ao tratarem das consequências na saúde mental dos profissionais da saúde, dos impactos na educação em seus diversos aspectos, bem como das diferentes configurações de trabalho formal e informal, repercutindo também na população de rua.
Antes da América Latina, como o novo coronavírus se disseminou inicialmente pela Europa, onde há uma população mais idosa, a primeira notícia que se espalhou pelo mundo é que esta doença atingiria sobretudo os idosos, difundindo ainda mais os preconceitos e os estigmas sociais com relação a esta população, o que nos motivou a trazer uma discussão sobre esta faixa etária.

Em um dado momento, as leitoras e os leitores serão conduzidos ao contexto econômico e nuances sociais, haja vista a economia ter sido bastante afetada com ações pontuais de fechamento do comércio, alterando, por exemplo, o consumo das comidas de rua. O consumo de bebidas alcoólicas foi colocado em estado de alerta e o tema violência doméstica precisou ter redobrada atenção. Com o isolamento das pessoas infectadas e as consequentes mortes dos entes queridos que não tiveram/tivemos a oportunidade de despedidas, nos deparamos com o luto não vivido, talvez uma das dores mais difíceis de lidarmos neste período.

Sem dúvida, ao vislumbrarmos os diversos prismas da pandemia, os olhares voltam-se, também, para a escola, para docentes e discentes que fazem grandes esforços para se adaptarem às aulas remotas sem as condições necessárias para levarem a cabo este trabalho de muita importância e de pouco valor em nossa sociedade. Realidade similar ao contexto brasileiro é encontrada no México, como poderemos acompanhar em um dos capítulos desta coletânea.
Com vistas à divulgação científica, com espírito humano e solidário, esta coletânea reúne pesquisadoras e pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento e de diversas localidades para analisar as vulnerabilidades sociais aprofundadas pela pandemia da Covid-19.

Registramos aqui nossos votos de saúde e que tenham uma boa leitura.
Oxalá estes tempos possam aumentar a nossa humanidade.

Saudações acadêmicas!

Luci Mara Bertoni, Williane de Fátima Vieira Batista e Janderson Carneiro de Oliveira (Organização)

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Lançamento em 2021, Tratamiento Comunitario agora disponível em Espanhol, para download gratuito! Em nossa Biblioteca.
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Último lançamento de 2020: já disponível para download gratuito!
Tratamento comunitário: a experiência de um paradigma de transformação social
Este trabalho é o resultado de diferentes processos. O primeiro é que o Tratamento Comunitário é uma proposta que existe desde vinte anos formalmente (2001), e é o resultado de experiências e estudos iniciados há mais de trinta anos (1989). O segundo é que o Tratamento Comunitário tem vivido transformações profundas produzidas pela evolução das práticas no campo, pela participação de novos atores (comunidades, cidadãos e cidadãs, organizações da sociedade civil, administrações e instituições do Estado, universidades, instituições transnacionais etc.), e pela multiplicação dos cenários na América Latina (comunidades abertas em alta vulnerabilidade, comunidades indígenas, as ruas, as instituições educativas, esportivas, prisões etc.).
O terceiro é que o Tratamento Comunitário tem se apoiado, desde o seu início, no método da pesquisa-na-ação e da formação-na-ação: isso produziu conceitos, perfis profissionais, processos e ferramentas de trabalho, incluindo modalidades de avaliação de processos e resultados. Pesquisa e formação-na-ação são o território de encontro entre contextos geográficos e culturais diferentes, condições de vida diferentes, abordagens heterogêneas: são o território de uma linguagem comum que permite entender e comunicar todas as diferenças. O quarto são pesquisas de avaliação de processos e resultados: 2007, 2013 2019.
O quinto são os processos de formação: 2013 no Brasil, com a participação de profissionais de dez países de América Latina; 2016-17 no Uruguai, com a Universidade Claeh e a Junta Nacional de Drogas; 2017-2019 com a Sedronar, na Argentina; no Brasil, experiências entre 2016 - 2019, com a Universidade de Brasília; 2017-2019, com a Universidade Federal de São Paulo. O sexto é a presença desde 2006, da Rede Americana de Intervenção em Situações de Sofrimento Social (Raisss), que tem fortalecido as relações entre todos os parceiros institucionais e não institucionais no continente, organizando e apoiando em todas as estratégias e ações de pesquisa e formação, de ativação de propostas e práticas a nível local e continental.
No curto prazo, este trabalho é o resultado de processos de formação realizados numa aliança entre o Observatório de Saúde Mental, do Núcleo de Estudos de Saúde Pública, Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares, da Universidade de Brasília (Obsam/Nesp/Ceam/UnB), com a Rede Americana de Intervenção em Situações de Sofrimento Social (Raisss). Este livro inclui alguns dos materiais apresentados e utilizados nessas circunstâncias com uma profunda elaboração teórica, conceitual e metodológica sugerida pela constante evolução dos contextos sociais, políticos, culturais e econômicos.
O livro está composto por cinco capítulos, abrangendo cinco macrotemas: Comunidade: organizar transformando, transformar organizando; O protagonismo da comunidade: o Sistema Estratégico de Tratamento (SET); Relações e poder na comunidade: horizontalidades, complementaridades, simetrias e participações; Processos de transformação pelo tratamento comunitário: incluir pessoas e conectar os nós da rede social e, por último, Viver as relações com os parceiros. Ferramentas de trabalho. Todos eles, de maneira diferente e com linguagens diferentes, falam do Tratamento Comunitário e da sua força em produzir transformações com as comunidades.
Efrem Milanese
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Jorge M. Oliveira-Castro e Julio Cesar de Aguiar são dois pesquisadores que começam de pontos distintos, um na psicologia, outro no direito, e se encontram por interesses complementares.

Jorge começou a carreira ainda na graduação em psicologia, no Laboratório de Análise Experimental do Comportamento, participando de meu grupo de pesquisa – é coautor de um dos artigos publicados na época, dos mais citados até hoje (Todorov et al, 1983) –; fez mestrado na Universidade de Brasília apresentando uma análise conceitual lógico-linguística da Lei do Efeito (Herrnstein, 1970; Oliveira-Castro, Todorov & Gomes, 1986). Fez o doutorado em Auburn, Estados Unidos, com Peter Harzem, acentuando sua formação em filosofia do behaviorismo. Com carreira de professor pesquisador na UnB, eventualmente fez concurso público para o Tribunal de Contas da União.

Julio Cesar de Aguiar fez graduação em direito (1997) e mestrado em filosofia (2001) pela Universidade Federal de Goiás, doutorado em direito (2006) pela Universidade Federal de Santa Catarina e um segundo doutorado em direito (2012) pela University of Aberdeen, Escócia. Exerceu o cargo de Procurador no serviço público federal até a aposentadoria e atualmente é professor da Fundação Getúlio Vargas e pesquisador colaborador da Universidade de Brasília. Seu interesse por Análise do Comportamento é reforçado pelos dois doutorados, ambos com teses sobre direito como área aplicada das ciências do comportamento. Este livro é mais uma prova da adequação do trabalho em parceria. É certamente o trabalho mais completo e coerente de uma visão do direito como aplicação da Análise do Comportamento.

Escrito para um público formado em direito ou economia, o livro introduz didaticamente toda a teoria desenvolvida por Skinner a partir dos anos 30 do século passado, em linguagem mais acessível e texto mais completo que os de Skinner (1953) e outros mais recentes como o de Todorov (2005). São cinco capítulos que abordam a Lei de Responsabilidade Fiscal de vários pontos de vista, como “Teoria analítico-comportamental do direito”, “Análise comportamental das regras jurídicas: escopo e metodologia”, “A LRF como objeto da análise comportamental das regras jurídicas“, “Análise comportamental das contingências jurídicas da LRF”, e “Análise comportamental das regras jurídicas relativas aos limites para despesas com pessoal.” Abordagens próximas à utilizada neste livro têm sido publicadas esparsamente nos últimos 20 anos, nenhuma tão completa como a que este livro apresenta.

João Cláudio Todorov

Último lançamento de 2020: já disponível para download gratuito!
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Segundo lançamento de 2020! Já disponível em nossa Biblioteca para download gratuito!

Em qualquer ciência, a pesquisa básica costuma ser ignorada pelo leigo. A visão popular da pesquisa depende de sua fácil relação com a solução de algum problema. Se há uma epidemia de vírus as pessoas que pelo menos sabem o que é isso não estranham que os governos invistam em pesquisa básica que possa fornecer informações sobre um problema para o qual não há resposta. A psicologia não escapa; sempre alguém me questiona porque trabalhei com ratos e pombos – uma curiosidade que muitas vezes não resiste ao início de minha explicação. Contudo, o que temos hoje em várias áreas de aplicação da Análise do Comportamento teve sua origem há 90 anos em uma pequena câmara experimental onde ratos trabalhavam. A análise do comportamento desenvolveu-se como uma linguagem da psicologia, aperfeiçoou métodos de estudo para questões tradicionais, abriu novos campos de pesquisa e gerou tecnologias em uso por toda parte. Tais métodos são utilizados por um grupo de pesquisadores que vem crescendo desde os anos 50 do século passado.

Reuni neste volume 11 trabalhos com meus alunos e um de dois ex-alunos. Os capítulos cobrem diversas áreas, de trabalhos experimentais sobre o comportamento humano a análises de projetos governamentais em andamento, capítulos que mostram artigos publicados e outros com trabalhos inéditos; um capítulo trata da Lei Maria da Penha, outro das várias maneiras que agências de controle moldam e mantêm comportamentos. No conjunto, uma boa mostra de nossa produção.

João Claudio Todorov
Organizador

Primeiro lançamento de 2020!
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Apresentar uma obra cuja intenção é transmitir a identidade de um Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura (PPGPsiCC) é um desafio. Isso porque um dos pontos fortes desse programa, destacado em avaliações da Capes, é a sua diversidade. Essa coletânea pretende celebrar mais um ano de existência do PPGPsiCC com uma mostra do que tem constituído a trajetória de pesquisa deste grupo de professores, pós-graduandos, egressos e suas parcerias nacionais e internacionais.
Ao apreciar os capítulos, o leitor perceberá aspectos identitários relevantes do programa. O primeiro deles é a abrangência de abordagens em psicologia clínica, com temáticas amplas, capazes de expressar a reflexão epistemológica e metodológica que norteia o PPGPsiCC. Isso resulta no compromisso com a inserção social revelada pela constante articulação entre as intervenções clínicas e as demandas da sociedade.
Outro aspecto a ser considerado é o processo que está por trás de cada produção. É importante entender a origem dos textos, que são resultados de projetos de pesquisas congruentes com as linhas do PPGPsiCC e que, sem exceção, pretendem compartilhar saberes que ilustram a responsabilidade em transformar realidades, articulados com os objetivos de uma universidade pública, gratuita e de qualidade, em seus pilares de ensino, pesquisa e extensão. Há também, nesse processo, uma partilha da maturidade acadêmica dos docentes e autores, que está representada em seus diferentes percursos de formação, mas virtuosos em sua capacidade de compor parcerias complementares e muito frutíferas em prol da produção científica de qualidade.

Desejamos que esse livro possa despertar reflexões e inspirar ações. Não há como representar todo o potencial de um Programa de Pós-Graduação na apresentação de capítulos, mesmo que tenham sido produzidos com todo o empenho em compartilhar projetos e ideias. Sabemos que a escrita não consegue conter e contemplar toda a experiência, mas esperamos que o leitor consiga absorver nosso entusiasmo e também ser sensibilizado por nossas inquietações. Fazer ciência é um ato político e, por isso, um livro que dá visibilidade aos trabalhos e ações de um Programa de Pós-Graduação tem se tornado, cada vez mais, um símbolo concreto de nossas lutas. Boa leitura!

Carla Antloga, Katia Tarouquella Brasil, Silvia Renata Lordello, Mauricio Neubern e Elizabeth Queiroz
(Organizador@s)

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LANÇAMENTO EM DEZEMBRO DE 2019

Totalmente rediagramado, essa revisão do já clássico Teoria das Representações Sociais: 50 anos, corrige alguns problemas de reprodução de gráficos ocorridos na versão digital anterior. E a página de inicio de cada capítulo corresponde à do impresso, facilitando referências. Já disponível em nossa Biblioteca. Boa leitura!
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LANÇAMENTO EM NOVEMBRO DE 2019
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Ao ser convidado pela professora Fátima Sudbrack para ajudar na edição desse livro, lembrei-me imediatamente do V Congresso da Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos sobre Drogas (Abramd), realizado em 2015, em Brasília, quando constatei pessoalmente o entusiasmo com que seus membros encaram o trabalho e a importância que ele tem ao contribuir, com bases científicas, no tratamento de questões de saúde relevantes para o bem estar da população brasileira.

Confesso que não resisti em aceitar o convite para colaborar com essa edição!

Ao passarem a atuar diretamente na esfera do poder municipal, essas professoras e professores, depois da experiência exitosa de cooperação entre a Universidade de Brasília/Prodequi/PCL/IP/UnB e o governo Federal, através da   Secretaria Nacional de Politicas sobre Drogas/Senad, do Ministério da Justiça e do Programa Saúde na Escola/PSE,  da Secretaria  de Educação Básica/SEB,  do  Ministério da Educação, que disseminou esse trabalho em âmbito nacional, vão ao que poderíamos classificar - por semelhança - de "chão da fábrica", onde os fatos acontecem. E na relação direta com os cursistas têm oportunidade de ensinar, debater, levar e absorver um rico cabedal de experiências, dessa vez focadas especialmente no município de Esteio, Rio Grande do Sul.

Aproveito para parabenizar Jorge Veiga, que preside o Conselho Municipal de Políticas Sobre Drogas (Comad), de Esteio/RS, e todos os membros desse colegiado pela iniciativa de não só realizar o curso como, também, registrá-la em um livro que permitirá sua difusão e o aprendizado pelo público que não teve a oportunidade de frequentá-lo. Também parabenizo o prefeito de Esteio e sua Secretária de Saúde por terem apoiado e prestigiado essa inédita iniciativa.

E tenho o orgulho de contribuir, ainda que de forma modesta, para a viabilização desta publicação. Boa leitura!

Maurício Galinkin (editor)

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Dois grandes lançamentos neste final de outubro de 2019

- Violência conjugal contra a mulher na cidade de Maputo (capital de Moçambique): enfrentamentos e representações sociais, por Aniceto Mateus e Angela Maria de Oliveira Almeida; e
- Gênero, subjetivação e perspectivas feministas, organizado por Edlene Oliveira Silva, Susane Rodrigues de Oliveira e Valeska Zanello
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"Este livro faz uma reflexão sobre violência conjugal contra a mulher, seus meandros e representações sociais. Resulta de um estudo de campo realizado na cidade de Maputo, capital de Moçambique, com mulheres que sofreram e/ou ainda sofrem deste tipo de aҫões pelos cônjuges e insere-se na área de Psicologia Social. O estudo visava compreender as representações sociais de mulheres sobre violência conjugal contra a mulher, construídas e compartilhadas no contexto das suas relações conjugais, evidenciando os processos psicossociais e culturais que possibilitam sua construção e os conteúdos que as compõem."
"Esta coletânea reúne uma série de estudos feministas acadêmicos sobre os modos de subjetivação de gênero em diversos espaços sociais. Atentos às interseccionalidades do gênero à raça, classe, etnia, sexualidade, religião, região e outros marcadores sociais, tais estudos promovem a crítica aos modelos binários e hierárquicos (sexistas e racistas) de constituição dos sujeitos, mas também evidenciam a liberdade, a resistência, as “construções de si” e a pluralidade do ser, engendradas em modos de existência que escapam à lógica normativa de produção das subjetividades."
"Enquanto fenômeno psicossocial, a violência conjugal contra a mulher se reveste de subjetividades e comporta ideias como força, poder, dominação, submissão, dano, as quais, por sua vez, remetem automaticamente ao espaço conjugal e doméstico. Isso implica que esta forma de violência não pode ser analisada como um fenômeno isolado, alheio a variáveis psicossociais e culturais, mas sim como um fenômeno resultante da interação de diversos fatores inscritos num contexto sócio-histórico e cultural particular."
"Na crítica aos processos de subjetivação na cultura disciplinar, nas regulamentações e normalizações essencialistas, os estudos feministas aqui reunidos chamam atenção para os perigos políticos das dicotomias hierárquicas (que opõem masculino/feminino, macho/fêmea, cultura/natureza, humano/ inumano, branco/negro, público/privado, corpo/alma, heterossexual/ homossexual), destacando a necessidade de problematizá-las, desnaturalizá-las e superá-las."
Este livro pode ser adquirido diretamente com o editor: Para comprar, ligue para o WhatsApp 61 98407-8262. Preço: R$ 40,00
Graças à parceria da Cfemea, este livro já está disponível para download – gratuitamente – em nossa Biblioteca!
Lançamento em 2021, Tratamiento Comunitario agora disponível em Espanhol, para download gratuito! Em nossa Biblioteca.